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sábado, 29 de dezembro de 2007

 

Feliz Ano 2008!!!



Saio do ano de 2007 com uma grande frustração!

Em algumas ocasiões surgiram aqui, e principalmente no livro de visitas do meu Sons & Rascunhos, comentários de algumas pessoas que partem do princípio que a delta é um homem!!! Lamento desiludir algumas mas, realmente, eu sou "uma" e não "um" como pensaram que eu fosse. Como é que isto é possível, pergunto eu!!!

Alguns amigos, após um sorriso disfarçado, (muito mal disfarçado!!!) lá me arranjaram três razões para que que esta situação caricata aconteça:

1ª- Algumas pessoas não estão a ver uma mulher a fazer o tipo de trabalhos que faço, quer a nível das páginas musicais, quer a nível de temas que coloco...

2ª- A ausência de decorações femininas, nos meus blogues ou páginas, tais como: passarinhos, florinhas, ursinhos, anjinhos, coraçõezinhos e outras coisas mais...

(Estou a pensar seriamente em mudar de visual para 2008...)

3ª- A minha forma de escrever. Ou porque alguns dos meus temas são muito sérios e não escrevo temas próprios das mulheres (???) ou ainda porque escrevo "obrigado" e não "obrigada" como forma de agradecimento o que induz as pessoas em erro.

Ultimamente costumam também pensar que a delta é "mais que uma pessoa" e já houve quem me enviasse uma mensagem de Boas Festas dirigida à "equipa" do Sons & Rascunhos!

E agora que já desabafei (sinto-me bem melhor) escusam de sorrir porque o caso é muito sério...para além de poderem, eventualmente, assistir ao triste cenário de uma gata à beira de um ataque de nervos, ( e não queiram estar por perto quando isso acontecer) ainda me arranjam alguma crise de identidade!!!


Neste ano que se inicia
desejo que todos os vossos sonhos
se tornem realidade
e possamos viver intensamente cada momento
Com muita paz, saúde e esperança.
O melhor presente da vida
é saber que não estamos sós
e que podemos sempre contar
com os amigos e as pessoas que amamos.

Um brinde às amizades que nasceram aqui!






:: * Happy New Year * ABBA ::


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sábado, dezembro 29, 2007 

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quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

 

Um Feliz Natal!!!

Neste dia, em vésperas de Natal, presto aqui a minha homenagem ao meu querido amigo Leão Verde que gentilmente me enviou este poema o ano passado e que hoje faço questão de partilhar com os amigos com muito prazer. Apesar da nossa amizade ser apenas virtual é uma amizade muito bonita e espero que assim continue até ao fim dos meus dias.



Obrigado Leão por seres meu amigo...







A música que ouvem neste momento é dedicada ao meu pai. A sua ausência nesta época é profundamente sentida. Embora esteja reconfortada pela presença da restante família, o meu coração continuará a chorar pela ausência da filha e netos que estão longe e pela ausência daqueles que já partiram. Este ano o meu Natal será diferente...mais uma vez.
Mas...





:: * Agnus Dei * Vienna Boys' Choir::


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quinta-feira, dezembro 20, 2007 

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

 

Nunca te disse adeus...




Uma manhã, quando tinha seis...sete anos, peguei numa taça de cristal, quase do tamanho de um prato...A minha mãe dissera-me milhões de vezes que não lhe tocasse, mas era tão linda e eu desejava passar os dedos sobre os seus desenhos delicados. A taça estava, desde que eu me lembrava, no centro da mesa de vidro.
Peguei na taça e fiquei maravilhada com todas aquelas cores que dela saiam. Quando a inclinei , para a observar melhor, escorregou-me dos dedos. Tentei apanhá-la, mas era tarde demais. Bateu no chão e estilhaçou-se.
- Ana Maria!!! - gritou a minha mãe do seu quarto.
Corri e precipitei-me para o meu quarto e rastejei para debaixo da cama. Embora não visse a minha mãe, conseguia ouvir o som dos seus sapatos contra o chão de madeira e o ritmo enfurecido dos seus passos fez-me encolher ainda mais para perto da parede.
Ela chamou por mim repetidamente, mas eu permaneci tão imóvel quanto possível. Quando entrou no meu quarto e parou junto da cama ouvi a minha avó perguntar-lhe o que acontecera. A minha mãe contou-lhe que eu havia partido a taça e a avó respondeu que não tinha sido eu, que ela a deixara cair enquanto a limpava. Não acreditei no que ouvia. A minha avó sempre me dissera que os mentirosos iam para o inferno quando morriam.
- Foi a mãe que a partiu? - perguntou a minha mãe.
- Fui. Estava a limpar o pó à mesa. Foi um acidente. Já lá vou limpar aquilo - respondeu a minha avó.
Passado um bocado, a minha cama rangeu com o peso de uma pessoa. Levantei um pouco a colcha azul e vi os chinelos castanhos da minha avó. Rastejei para fora da cama e sentei-me ao lado dela. Como sempre o seu cabelo cinzento estava apanhado num rolo atrás da cabeça. Não parecia zangada.
- Mentiste, avó - disse-lhe.
- Menti.
- Deus não vai ficar zangado contigo.
- Porque não? - perguntou ela, erguendo uma sobrancelha.
- Porque me salvaste.





Sei que estás num lugar bonito na companhia do avô. Que saudades do Alentejo da minha infância... que saudades do cheiro daquela terra alentejana... dos seus sabores...e o teu rosto...tão bonito...como eu gostava de ficar a olhar para ti, à noite, enquanto penteavas o teu longo cabelo...
:: * Eu ouvi um passarinho*

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quarta-feira, dezembro 05, 2007 

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