Sons & Rascunhos 25 de Abril Ecos de um passado A Força das palavras
O Egipto O Mundo Romano Mythos Spookycat
»»» Não faça da sua vida um rascunho pois pode não dar tempo de passar a limpo ««« »»» O Rascunhos atingiu as 248 mil visitas... Obrigado aos amigos e a todos os visitantes «««


sábado, 14 de fevereiro de 2009

 

Este é o 1º...

Este é o 1º dia dos Namorados, aqui em Portugal, para a Talitha e para o Neto.

No Brasil, este dia é comemorado a 12 de Junho...






E hoje o meu tema é dedicado a este casal muito simpático.



Uma lembrança para os dois com os votos de toda a felicidade do mundo.



Fotos (clicar)




E, especialmente para a Talitha, fica aqui uma página de alguém que tem sido tema de muitas conversas nossas.



Maria Rita



persian.gif

cat128.gif Colocado por delta   


sábado, fevereiro 14, 2009 

1 comments

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

 

O mistério da estátua

Em 1903, foi inaugurada em Lisboa (Chiado) um monumento a Eça, uma estátua de Teixeira Lopes mostrando o escritor debruçado sobre a representação feminina da Verdade, evocando assim o subtítulo de "A Relíquia": "Sobre a nudez forte da verdade - o manto diáfano da fantasia".



Recentemente, essa estátua, de pedra, recolheu a um museu e, no Chiado, foi substituída por uma cópia em bronze. Razão: a acção constante de vândalos que repetidamente se encarniçavam sobre a "Verdade", decepando-lhe a mão esquerda. "Ao que chegámos", exclamar-se-á. Porém, este vandalismo começou há muitos, muitos anos, em pleno período salazarista. Os dedos da mão esquerda da estátua apareciam partidos.
Mais tarde foi a mão que sumiu, com parte do antebraço... finalmente, decidiu-se resguardar a pedra e colocar lá um bronze.

Mas resta o enigma: porquê este velho ódio vandálico contra a Verdade???


A VERDADE E A PARÁBOLA

Um dia, a Verdade decidiu visitar os homens, sem roupas e sem adornos, tão nua como seu próprio nome.
E todos que a viam lhe viravam as costas de vergonha, de desdém ou de medo, e ninguém lhe dava as boas-vindas.

Assim, a Verdade percorria os confins da Terra, criticada, rejeitada e desprezada.

Uma tarde, muito desconsolada e triste, encontrou-se com a Parábola, que passeava alegremente, trajando belas roupas e muito elegante.
— Verdade, por que é que a amiga está tão abatida? — Perguntou a Parábola.
— Porque devo ser muito feia, má e antipática, já que os homens e as mulheres me evitam tanto! — Respondeu a amargurada Verdade.
— Que grande disparate! — Sorriu a Parábola. — Não é por isso que os homens evitam aproximar-se de si. Tome. Vista algumas das minhas roupas e vai ver o que acontece.
__ Então, a Verdade passou a usar algumas das lindas vestes da Parábola, e, de repente, por toda parte onde passava era bem-vinda, lembrada e festejada.

* Os seres humanos não gostam de encarar a Verdade sem adornos. Preferem-na disfarçada*
(Conto Judaico)




Ao fundo, sempre enquadrada pelos omnipresentes caixotes do lixo e entulhos variados, destaca-se a estátua original da Eça de Queirós que esteve num largo junto ao Chiado. Palavras para quê? O Eça já disse tudo sobre este tipo de gentalha que hoje trata a sua memória desta maneira.

persian.gif

cat128.gif Colocado por delta   


quarta-feira, fevereiro 04, 2009 

0 comments