Sinto a minha garganta a começar a fechar e os meus olhos a encherem-se de lágrimas porque sei que são horas de partires. O olhar que me lanças naquele momento persegue-me.
Sinto a tua tristeza e a minha própria solidão, e a dor no meu coração, que permanece silenciosa...só por um pequeno intervalo de tempo, torna-se mais forte quando tu me soltas.
E então estendes os braços e dás uns passos para trás, desaparecendo no nevoeiro porque ele é o teu lugar e não o meu.
Depressa, sempre demasiado depressa a tua imagem Pai desaparece e eu fico sozinha e não me importo com o que os outros possam pensar quando baixo a cabeça e choro...e choro...e choro...
Colocado por delta
domingo, julho 22, 2007