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Acerca de mim (¯`';.¸(¯`';.¸_¸.;'´¯)¸.;'´¯) ![]() (_¸.;'´(_¸.;'´¯`';.¸_)`';.¸_) (_¸.;'´(_)`';.¸_) Nome: delta Localização: Amadora, Portugal Ver o meu perfil completo ![]()
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terça-feira, 24 de abril de 2007 Aqui, para governar, um safanão a tempo é quanto basta Publico aqui um extracto de uma biografia de António de Oliveira Salazar (1889-1970). O pensamento de Salazar é colocado na primeira pessoa pela ficção de Fernando Correia da Silva.
«....Os grandes homens, os predestinados, os grandes chefes, não se embaraçam com preconceitos, com fórmulas, com preocupações de moral política. A violência pode ter vantagens mas não na nossa raça nem nos nossos hábitos. Em Portugal não há homens sistematicamente violentos. Aqui, há que governar tendo sempre em conta esse sentimentalismo doentio a que chamamos bondade. Para defender a Pátria, aqui não é preciso usar da violência. Um safanão a tempo é quanto basta. Nas revistas e nos jornais e nas emissoras radiofónicas e nos teatros e nos cinemas, o lápis azul e a tesoura da Censura prévia cortam os textos e as imagens fora de prumo, há regras a cumprir, safanão a tempo. Nas livrarias, a polícia apreende os livros subversivos, há regras a cumprir, safanão a tempo. Se abandonados à liberdade, os homens logo se convertem em libertinos. Reforço a proibição das greves e em 1933 fundo a PIDE - Polícia de Vigilância e Defesa do Estado. Agentes italianos e depois uns alemães, com as suas técnicas, virão ajudar-nos a torná-la mais eficaz. Rapidamente a PIDE estende uma rede de informadores de norte a sul da Nação, nas cidades, nas vilas e até em aldeias. É fácil, muita gente ambiciona ganhar mais uns tostões. A função primeira da PIDE é prevenir as tentações de libertinagem, é intimidar não só os ímpios e os incautos à beira da impiedade, mas também os respectivos pais, e cônjuge, e filhos, e irmãos, e colegas, e amigos, todos os que estejam em perigo de contágio. Subversão é peste, há que meter a Nação em quarentena. E meto, mas alguns escapam, danados que tentam danar os outros, cães raivosos. Reorganizo as forças militarizadas, a GNR - Guarda Nacional Republicana, a PSP - Polícia de Segurança Pública, e a Guarda Fiscal. E chamo ao meu gabinete, primeiro o Agostinho Lourenço, director da PIDE; mais tarde o Silva Pais, director da PIDE. Alerto: - Mais vale um safanão a tempo do que deixar o Diabo à solta no meio do povo. Contam-me como fazem. Localizam onde pousa um dos suspeitos. A meio da noite arrombam a porta, dão-lhe voz de prisão e uns sopapos, arrastam-no para a sede, interrogatório, safanão primeiro. Se o subversivo conta o que sabe, é porque já está a caminho da salvação. Se não fala, safanão segundo, espancamento. Se calado continua, safanão terceiro, é a penitência da estátua, dias e noites obrigado a ficar sempre de pé, até que as suas pernas se transformem em dois trambolhos. Variante do terceiro safanão é a penitência do sono, dias e noites sem dormir; quando cabeceia, logo acendem um holofote contra os seus olhos. Um dos possessos, ao fim de quinze dias e quinze noites sem dormir, começou a beijar a parede, alucinações, pensava que estava na cama com a mulher. Depois entrou em coma. Normalmente, depois do terceiro safanão, os inconfessos entram em coma. Ninguém os mata, eles é que se deixam morrer porque se negam à salvação. Alguns sobrevivem ao terceiro safanão, mas nada mais podemos fazer por eles, almas penadas já são em vida. Com ou sem julgamento são despejados em masmorras. Em 1936 inauguro as colónias penais do Tarrafal e de Peniche. É no Tarrafal que vai morrer Bento Gonçalves, secretário do Partido Comunista. Outros seguem-lhe o exemplo; no Tarrafal e em Peniche, no Aljube e em Caxias. Não, não é preciso usar da violência, somos um povo de brandos costumes. Aqui, para governar, um safanão a tempo é quanto basta....» ![]() terça-feira, abril 24, 2007 ![]() ![]() |
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