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sábado, 4 de abril de 2009

 

Superar uma perda





A experiência da perda faz parte da vida do ser humano.
A morte de uma pessoa querida, o fim de uma relação sentimental ou o afastamento do lugar onde vivemos durante muito tempo constituem exemplos típicos do que pode produzir essa sensação.

Cada um de nós sente a perda de forma e com intensidade diferentes, mas é sempre necessário passarmos por uma fase de luto.
Normalmente, a primeira reacção que se reproduz quando uma pessoa começa a aperceber-se de que a perda é irreversível, é a negação.
Nesta fase, costumamos estar em estado de choque, insensível e atordoados, nada nos parece real; as pessoas falam mas nós não respondemos. Esta negação é um mecanismo de protecção perante a ameaça de uma dor intolerável. É um escape natural e provisório que amortece o impacto imediato e ajuda-nos a assimilar melhor a terrível realidade.
Falamos do desaparecimento com incredulidade ("não me está a acontecer isto!") no presente e sem renunciar à esperança de que a pessoa falecida volte para nós.

Por vezes surgem em nós sentimentos de indignação, por mais que se saiba que são irracionais (Há quem chegue a zangar-se com o ser querido que morreu por que "nos abandonou").
A raiva mistura-se com a culpa: recriminamo-nos pelas coisas que não fizemos ou pelas palavras que não dissemos quando tivemos oportunidade para o fazer.

A combinação de ira e culpabilidade leva a sublinhar a injustiça: "Por que não morreu outro?"
No entanto há que começar a enfrentar a realidade e estabelecer um pacto com o mundo. Começamos a falar de outras coisas e a tentar esquecer a dor. Pouco a pouco a esperança abre caminho. Alturas boas alternam com quedas, que coincidem quase sempre com datas importantes.
Por vezes preferimos trabalhar sozinhos a nossa dor, mas precisamos sempre de afecto dos nossos amigos e familiares para podermos recuperar a motivação, procurar tarefas e interesses que dêem um novo sentido à vida.


:: * Balada de Outono * ::
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sábado, abril 04, 2009